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sábado, 10 de outubro de 2015

BARBARISMO

Nossa língua portuguesa tornou-se vítima contumaz de alguns vícios e anomalias de linguagem que podem ser detectados tanto na modalidade escrita quanto na modalidade oral. Entre esses vícios e anomalias de linguagem, encontramos o barbarismo, termo empregado como referência aos erros de pronúncia, prosódia, ortografia, flexões, significado, palavras inexistentes na língua e formação irregular de palavras.
O termo barbarismo é derivado da palavra bárbaro, ou seja, aquele que é contrário às regras ou ao seu uso, que age de maneira incorreta. De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, uma das significações de barbarismo “é o uso de formas vocabulares contrárias à norma culta da língua”. Os barbarismos ocorrem sem que sejam percebidos, pois acontecem por ignorarmos a norma padrão que rege o uso de algumas palavras ou expressões. Veja abaixo alguns exemplos em que o barbarismo ocorre:

          Barbarismo ortoépico:
Pneu por peneu.
Rubrica por rúbrica.
Gratuito por gratuíto.
Barbarismo ortográfico:
exceção por excessão.
Proeza por proesa.
Barbarismo gramatical:
quando eu vir por quando eu ver.
Ela está meio cansada por ela está meia cansada.
Barbarismo semântico (sentido das palavras e da interpretação das sentenças):
ir de encontro a (chocar-se com) e ir ao encontro de (estar a favor de, na direção de).
Barbarismo morfológico:
cidadãos por cidadões.
Um telefonema por uma telefonema.
Barbarismo mórfico:
filmoteca por filmeteca.
Antediluviano por antidiluviano.
aeronáutica por areonáutica.
Quando o erro é proposital, o barbarismo pode ser classificado como figura de linguagem usada para conferir maior expressividade à intenção de quem escreve. Fora dessa concessão, o barbarismo é qualificado como um erro que pode, eventualmente, comprometer uma situação comunicativa. Os vícios de linguagem ocorrem principalmente por descuido ou por desconhecimento da grafia ou pronúncia correta de uma palavra ou expressão. O termo barbarismo já foi empregado também para designar os erros cometidos por estrangeiros durante o processo de aquisição de linguagem, quando tentam adaptar à língua materna expressões de outra língua da qual são aprendizes

DICAS DE REDAÇÃO

Aprimorando a escrita: cinco dicas de redação
Dica 1 → Nunca subestime o poder da leitura: A primeira dica não poderia ser outra, e vamos insistir nessa ideia até que você entenda que não existe um bom escritor que não seja um bom leitor. Você pode até dominar as técnicas, escrever um texto que esteja de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, mas isso não significa, necessariamente, que seu texto cumpra de maneira adequada a missão de comunicar. Um bom texto deve apresentar ideias e argumentos capazes de convencer o leitor, e isso só é possível quando possuímos uma bagagem cultural, bagagem essa que pode ser adquirida por meio da leitura. Portanto, nada de pensar que as coisas caem do céu, comece agora mesmo a cultivar o hábito de ler.
Dica 2 → A hora e a vez do leitor: Para quem você escreve seu texto? Essa é uma pergunta que você deve se fazer antes mesmo de começar a colocar as ideias no papel, já que é indispensável adequar a escrita para cada tipo de leitor. Quer ver só um exemplo? Na oralidade, você faz escolhas linguísticas distintas quando precisa falar com uma criança e quando precisa falar com um adulto, não é verdade? O mesmo raciocínio deve ser levado em consideração na modalidade escrita, lembrando que na escrita, especialmente dos textos não literários, você deve eliminar ao máximo os traços de coloquialidade. Outra situação: se o seu leitor for um leitor médio, isto é, um leitor que não esteja tão habituado à leitura, você deverá optar por um vocabulário mais acessível, bem como construções mais simples e períodos curtos. Portanto, lembre-se sempre de que a escrita perde seu valor quando prescinde da comunicação, que é sua função primordial.
Dica 3 → Desenvolva adequadamente seu texto: Aprendemos, assim que começamos a produzir os primeiros textos na escola, que uma redação precisa ter começo, meio e fim, seja qual for o tipo textual. É claro que estamos falando dos textos não literários, já que nos textos literários a licença poética permite formatos inusitados e surpreendentes. Mas se você optar por escrever uma dissertação, por exemplo, que é um texto opinativo, nunca desconsidere a importância de cada uma de suas partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Parece óbvio, mas muitas pessoas ainda não sabem a importância de cada uma delas, desconsiderando que, sem uma dessas fases, o texto fatalmente ficará sem sentido.
Dica 4 → Cada parágrafo, uma ideia: Se existe um elemento mais problemático do que o parágrafo em uma redação, desconhecemos. Atire a primeira pedra quem nunca ficou em dúvida sobre quando e como iniciar um novo parágrafo, dúvida que na maioria das vezes transforma-se em erro que comprometerá a estrutura textual. Você precisa entender que os parágrafos existem para dar um intervalo entre um assunto e outro dentro do mesmo tema e que eles sempre devem ser desenvolvidos em torno de uma, somente uma, ideia central. Quando você perceber que está falando de outro aspecto do tema que escolheu, é sinal de que deve mudar de parágrafo. Contudo, se ao final da produção textual você percebeu que misturou as ideias, tenha paciência para organizá-las, esse é um exercício fundamental para quem quer escrever bem. Lembre-se sempre de que várias ideias não devem coabitar um mesmo parágrafo.
Dica 5 → Leia seu texto em voz alta: Eis um exercício fundamental para quem quer aprender com os próprios erros, exercício que nem mesmo os exímios escritores dispensam. Ao final de seu texto, leia-o em voz alta e tente entender o que você escreveu. Coloque-se no lugar do seu leitor e fique atento para que nenhum erro passe despercebido. A leitura em voz alta permitirá que você encontre possíveis falhas na concordância e elimine palavras ou ideias repetidas e até mesmo frases inteiras que podem não ser relevantes para seu texto. Não tenha preguiça, essa será a sua última chance de entregar para o seu leitor um texto coerente, coeso e, sobretudo, de leitura agradável.
Aproveite bem nossas dicas de língua portuguesa e bons estudos!

ALITERAÇÃO

Para dar maior expressividade ao texto, usa-se como recurso a aliteração, figura que busca sugerir sons.

Os recursos linguísticos podem ser manipulados para uma maior expressividade ao texto, por isso, relacionam-se a diversos aspectos da língua: morfológico, sintático, semântico e fonológico. Para facilitar o estudo, as figuras de linguagem são divididas em: pensamento, construção e som.
O “som” como recurso estilístico é usado nas seguintes figuras de linguagem: onomatopeia, aliteração e assonância.  Neste texto, destacaremos as características da aliteração.
A aliteração consiste na repetição de um fonema, não necessariamente de uma letra, uma vez que na língua portuguesa nem sempre há a correspondência entre esses dois elementos. Veja os exemplos: táxi, exame e enxaqueca. A letra é a mesma, mas representa fonemas diferentes, por isso, é importante lembrar que a aliteração busca reproduzir sons.
Há um poema de Cruz e Souza – “Violões que choram” – que em uma de suas estrofes há um famoso exemplo de aliteração. Acompanhe:
 “Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
Perceba que o fonema /v/ foi largamente explorado nessa estrofe, mas com que objetivo? Lembre-se de que todas as vezes que um recurso estilístico é utilizado, há um objetivo. Nesse caso, a repetição do fonema remete ao som do violão. Perceba que essa estrofe exemplifica com propriedade a intenção da aliteração: sugerir sons.
A aliteração deve ser usada como um recurso estilístico, por isso é preciso tomar cuidado para não utilizá-la fora de contexto, pois pode trazer prejuízos ao enunciado. Por isso, evite o uso exagerado das figuras de linguagem, inclusive a aliteração, em textos em que a função poética da linguagem não é predominante.
Para reconhecer a aliteração é preciso prestar atenção aos seguintes detalhes:
  1. O que se repete é uma consoante ou uma sílaba?
  2. Essa repetição se dá na sílaba tônica?
  3. Ela acontece pelo menos duas vezes no verso, na estrofe ou na frase?
Agora ficou mais fácil reconhecer a aliteração, não é mesmo? Para finalizar, uma última informação, a consoante ou sílaba que se repete, em geral, está no início ou no meio (interior) da palavra.



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

DICAS DO DIA



Objetivos da Análise Sintática
A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e das orações que compõem um período.

ESTRUTURA DE UM PERÍODO
Observe:
Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando.

Ao analisarmos a estrutura do período acima, é possível identificar duas orações: Conhecemos mais pessoas e quando estamos viajando.

TERMOS DA ORAÇÃO
No período "Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas exerce uma determinada função nas orações. Em análise sintática, cada palavra da oração é chamada de termo da oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a função sintática que exerce na oração.

Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os termos da oração podem ser:
1) Essenciais: Também conhecidos como termos "fundamentais", são representados pelo sujeito e predicado nas orações.

2) Integrantes: Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são representados por:
complemento verbal - objeto direto e indireto;
complemento nominal;
agente da passiva.

3) Acessórios: Desempenham função secundária (especificam o substantivo ou expressam circunstância). São representados por:
adjunto adnominal;
adjunto adverbial;
aposto.

Obs.: O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração.

DICAS DO DIA



PERÍODO
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.

Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.

Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.

DICAS DO DIA



ORAÇÃO
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).

Por Exemplo:
Camila terminou a leitura do livro.

Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

Atenção:
Nem toda frase é oração.
Por Exemplo:
Que dia lindo!
Esse enunciado é frase, pois tem sentido.
Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante!

A frase pode conter uma ou mais orações. Veja:
Brinquei no parque. (uma oração)
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)
Cheguei, vi, venci. (três orações)

Dicas do dia



ESTRUTURA DA FRASE
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.

O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".

O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:

O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase:

Os rapazes jogam futebol.
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.